É FESTA NO APÊ!
O cão coitado
Aguarda solitário
No seu canto de costume.
Qualquer ruído
Desperta a atenção,
Qualquer cheiro que vem no vento...
Ele deita, mas...
Está sempre à espreita
Da chegada de alguém.
Tantas vezes nada acontece;
As orelhas sobem
E novamente descem...
Ele sente saudades...
Há quem diga quem diria,
Que bicho também é gente!
E enfim aquele barulho!
A chave na porta, a porta se abrindo...
Ha haaa! “Au! Au!” Aí garoto!
É festa no APÊ!
É lambe lambe!
É pula pula!