O pequeno olhar
O meu riso, ah! O meu riso...
Teve tanto do verde pra ver...
Foi num tempo de magia,
onde tudo parecia, maior do que era...
Não tinha dimensão do amor,
o que era possível legar a posteridade,
e o que meus pequenos olhos viam,
eram dádivas e mereciam,
viver, viver, além da humana maldade!
As matas eram de fato pequenas,
a minha inocência infantil,
que via tudo gigante,
não sentia a fome febril,
de uma devastação ignorante!
O meu riso, Ah! Meu riso de criança...
que apenas via o céu azul,
sem a fina camada de ozônio,
um azul com um singelo binômio,
alegria e felicidade!
Cresci com toda a humanidade,
sou herdeiro do que não fiz,
continuo um aprendiz,
meu riso, sem siso, me faz feliz!
xxeasxx
Texto editado