O Fantasminha Pimpão

O Fantasminha Pimpão

Olá!

Eu sou o fantasminha Pimpão… E tu (vocês), quem és (são)?

Ai… Onde é que eu estou?

Estou nervoso, ai, ai… só me lembro duma coisa…

Hum… Posso contar-te (vos) uma história?

Sim? Mesmo?

Então vamos lá!

(…)

Estava eu no palácio das Bruxas Zangadas, com o meu pai e a minha mãe, muuuuito contente. Tínhamos ido lá passar férias, já lá estávamos há uma semana. Ah… esperem lá, quantos dias tem uma semana? Contem comigo:

Domingo-1

Segunda-2

Terça-3

Quarta-4

Quinta-5

Sexta-6

Sábado-7…

Isso mesmo… Estávamos lá há 7 dias.

Eu já estava desconfiado que as Bruxas Zangadas andavam a tramar alguma, mas não sabia o que era. Então chamei a fantasminha Cornélia para irmos investigar este caso: O caso das Bruxas Zangadas.

Eu fui à frente, abri a porta da Bruxa Gagá e ela atirou-me para o sofá, ralhou muito comigo e eu chorei sem parar. A Cornélia viu-me aflito e assobiou com o seu apito. Ahah, a Bruxa Gagá ficou tão assustada, embrulhou-se numa corda e ficou bem apertada. Eheh, uma bruxa já estava castigada, mas tínhamos que continuar.

Como sou muito corajoso e valentão, fui à frente outra vez e abri a porta da Bruxa Teté, mal me viu, saltou-me para cima, fiquei tão assustado que chorei sem parar. Mas a Cornélia chegou logo atrás de mim, bateu com os pés no chão e fez um barulho assim: pum… pum! Eheh, a Bruxa Teté ficou com tanto medo, que tropeçou numa cadeira e partiu um dedo. Boa! Agora já estavam duas bruxas castigadas.

Tínhamos que continuar a investigar o caso das Bruxas Zangadas, não havia tempo a perder.

Ia eu a passar no corredor e ouvi uma voz feia a resmungar:

- Hoje à noite, quando os fantasmas estiverem a dormir, vamos dar-lhes um veneno na boca e eles morrerão sem sentir.

OH NÃO! Não podíamos deixar isso acontecer, se castigássemos todas as bruxas, nunca mais nos fariam mal.

Então, eu fui à frente outra vez e abri a porta da Bruxa Zizi, mas ela agarrou os meus braços e eu comecei a chorar. A Cornélia chegou de repente, gritou tão alto que assustou toda a gente.

Boa, Boa! Castigámos todas as bruxas, mas faltava ainda a Bruxa Rabucha, uma bruxa gigante, que ao jantar come sopa de elefante.

Ai, ai… Fiquei com tanto medo que nem me mexi. A Cornélia decidiu ir à frente desta vez, abriu a porta da Bruxa Rabucha e ficou parada como uma estátua de tanto medo… A Bruxa Rabucha pegou nela com um dedo e pendurou-a no tecto.

OH NÃO! O que é que eu faço agora?

Decidi ajudar a Cornélia, pois ela tinha-me ajudado noutras ocasiões. Então, enchi o peito de ar e soprei, soprei, soprei, até parecia o Lobo Mau, mas não consegui assustar a Bruxa Rabucha, que se ria dos meus sopros, ria-se, ria-se, mas ria-se tanto que escorregou no tapete, bateu com a cabeça no chão e chorou sem parar.

Eu fiquei com pena dela, e disse-lhe:

- Se te comportares bem e disseres às outras bruxas para serem boazinhas, nós perdoamos-te.

A Bruxa Rabucha aceitou e até disse que ia dar-me um presente:

ELA MANDOU-ME PARA PERTO DE TI (VOCÊS) E AGORA ESTOU MUITO CONTENTE.

( Esta história resulta muito bem, se o(a) contador(a) da história estiver mascarado de fantasma (Pimpão) ).

Lacrima D'Oro

Lacrima Doro
Enviado por Lacrima Doro em 05/10/2009
Código do texto: T1850039
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