Burrinho ligeiro
No pasto do vizinho
No meio do sertão
Vive um alegre burrinho
Que burro não é não
Se o prendem no cercado
Para ele não sumir
Sob a cerca farpada
Lá vai ele escapulir
Não se pode com ele
Quando ele quer fugir
Escapa quando vem a sede
Ou a fome do capim
É burrinho só de nome
Pois é um bicho muito vivo
Pois da cerca ele foge
E do arado ele esquiva