Samantha, uma peixinha curiosa
Samantha, uma linda peixinha palhaço, ao nascer, teve que aprender todas as artimanhas do grande e imenso mar e aos poucos foi se deixando levar pela curiosidade e esperteza que adquiriu de sua família. Começou nadando lentamente, e viu uma coisa que se parecia com uma planta, colorida e dançante, da qual, os peixes não se aproximavam, achou engraçado. E foi logo perguntando:
- Posso te fazer uma pergunta?
Ela, a criatura estranha, parecia não se importar, e não respondeu.
Sam, sem obter resposta alguma pensou:
- Que ser mal-educado!
Com isso, ela foi se aproximando, se aproximando, e quando percebeu, já estava tão perto, que entrou para ver o motivo dos peixes não chegarem perto. Aqueles cabelos que se mexiam com as ondas não pareciam tão assustadores assim. Cansado de tanta brincadeira, parou e pensou:
-Não fugi correndo, sou valente.
Havia bem perto dali, vários outros seres, e um em especial lhe chamou a atenção com uma beleza exótica, parecia uma pedra toda furadinha.
- Olá. Você aí. Pode me responder uma coisa?
-Pode perguntar querida, estou aqui há algum tempo e sei de tudo que se passa em nosso mar, conheço todos em nossa vizinhança. Respondeu.
-Estou feliz onde moro agora, posso comer e ao mesmo tempo me esconder dos peixes maiores que podem me devorar, mas gostaria de saber se esse lugar que escolhi para viver é uma planta ou um animal como eu. Apesar de me deixar ficar não responde as perguntas que faço. Falou Estrela com bastante tristeza.
-Bem, seu amigo como pode ver, não gosta de falar, ele é de poucas palavras. Ele é uma anêmora-do-mar e usa uma substância nos tentáculos...
-O que são tentáculos?
-Calma. Minha pequenina curiosa. Deixe-me terminar de falar para depois me fazer outra pergunta tudo bem? Tentáculos são órgãos que servem como tato e para que ela pegue seus alimentos que ficam grudados através de uma substância grudenta que ficam nas pontas, serve também para que ela perceba quando algo se aproxima. Ela de fato é um animal de natureza belíssima e muito esperta como você pode ver. São animais de varias cores, ficam sempre presos a uma rocha ou algo que lhe de segurança. Podem viver sozinhas ou em colônias, com outras de sua espécie, são uma grande família, tendo diferentes formas. Alimentam-se de peixes pequenos e alguns crustáceos. Quando os outros animais fogem dela, é pelo fato de ela produzir outra substância que a protege de animais que querem devorá-la, mas como pode ver, com você não foi assim.
- por quê?
-Tanto você como os de sua família, tem em sua pele uma substância que não ativa a liberação da substância que a anêmora libera para se proteger, e isso favorece a vocês dois, permitindo que tenham uma boa amizade, você trazendo a comida ela ao comer, deixa uma parte para você também se alimentar sem correr riscos. Viu que legal?
Samantha nem mesmo deu tempo para sua nova amiga respirar e foi logo fazendo uma nova pergunta.
-É mesmo. E você, o que é?
-Eu?
Dona pedra ficou surpresa e meio sem jeito para responder a essa nova questão.
-Sou uma Esponja (Respondeu orgulhosa). Tenho também uma grande família. Sei que pareço com uma pedra pelos furos que tenho em minha pele. Esses furos são orifícios que me ajuda a me alimentar, respirar, viver com movimentos de entrada e saída de água, portanto, é a minha boca. Não possuímos órgãos de locomoção, nem músculos ou ossos, nossas células realizam varias funções, cumprindo todas as funções necessárias para nossa sobrevivência. Temos um poder regenerativo, que em caso de ser mordida ou qualquer outro motivo perdermos uma parte de nosso corpo, ele se reconstitui novamente. Normalmente vivemos presos a uma rocha, como seu amigo anêmora.
Samantha escutava atentamente, e já havia formado em sua cabeçinha, milhões de outras perguntas. Der repente, Samantha viu passar em sua cabeça, seres transparentes e brilhantes, piscavam luzes coloridas, chamando atenção por onde passavam. Novamente ela recorreu à sabedoria de dona Esponja.
-dona Esponja! Dona Esponja! O que é aquilo brilhando?
-São os Ctenóforos. São seres que liberam suas luzes através de varias células sensoriais de suas mucosas, na verdade, são glândulas que liberam essas luzes. É uma maneira de eles atraírem seus alimentos. São carnívoros, se alimentam de zooplâncton, água-vivas e pequenos crustáceos, são como nós. Eles se parecem muito com as medusas, seres que você ainda irá conhecer.
-Dona Esponja. Sua sabedoria me deixa feliz. Será que um dia serei tão inteligente quanto à senhora?
-do jeito que é curiosa... Respondeu, rindo.
Samantha tem muito a aprender, muitos caminhos a percorrer, mas com certeza dona Esponja estará sempre por perto para responder todas as perguntas que Samantha ainda fará.
-Dona Esponja, dona Esponja...
Samantha, uma linda peixinha palhaço, ao nascer, teve que aprender todas as artimanhas do grande e imenso mar e aos poucos foi se deixando levar pela curiosidade e esperteza que adquiriu de sua família. Começou nadando lentamente, e viu uma coisa que se parecia com uma planta, colorida e dançante, da qual, os peixes não se aproximavam, achou engraçado. E foi logo perguntando:
- Posso te fazer uma pergunta?
Ela, a criatura estranha, parecia não se importar, e não respondeu.
Sam, sem obter resposta alguma pensou:
- Que ser mal-educado!
Com isso, ela foi se aproximando, se aproximando, e quando percebeu, já estava tão perto, que entrou para ver o motivo dos peixes não chegarem perto. Aqueles cabelos que se mexiam com as ondas não pareciam tão assustadores assim. Cansado de tanta brincadeira, parou e pensou:
-Não fugi correndo, sou valente.
Havia bem perto dali, vários outros seres, e um em especial lhe chamou a atenção com uma beleza exótica, parecia uma pedra toda furadinha.
- Olá. Você aí. Pode me responder uma coisa?
-Pode perguntar querida, estou aqui há algum tempo e sei de tudo que se passa em nosso mar, conheço todos em nossa vizinhança. Respondeu.
-Estou feliz onde moro agora, posso comer e ao mesmo tempo me esconder dos peixes maiores que podem me devorar, mas gostaria de saber se esse lugar que escolhi para viver é uma planta ou um animal como eu. Apesar de me deixar ficar não responde as perguntas que faço. Falou Estrela com bastante tristeza.
-Bem, seu amigo como pode ver, não gosta de falar, ele é de poucas palavras. Ele é uma anêmora-do-mar e usa uma substância nos tentáculos...
-O que são tentáculos?
-Calma. Minha pequenina curiosa. Deixe-me terminar de falar para depois me fazer outra pergunta tudo bem? Tentáculos são órgãos que servem como tato e para que ela pegue seus alimentos que ficam grudados através de uma substância grudenta que ficam nas pontas, serve também para que ela perceba quando algo se aproxima. Ela de fato é um animal de natureza belíssima e muito esperta como você pode ver. São animais de varias cores, ficam sempre presos a uma rocha ou algo que lhe de segurança. Podem viver sozinhas ou em colônias, com outras de sua espécie, são uma grande família, tendo diferentes formas. Alimentam-se de peixes pequenos e alguns crustáceos. Quando os outros animais fogem dela, é pelo fato de ela produzir outra substância que a protege de animais que querem devorá-la, mas como pode ver, com você não foi assim.
- por quê?
-Tanto você como os de sua família, tem em sua pele uma substância que não ativa a liberação da substância que a anêmora libera para se proteger, e isso favorece a vocês dois, permitindo que tenham uma boa amizade, você trazendo a comida ela ao comer, deixa uma parte para você também se alimentar sem correr riscos. Viu que legal?
Samantha nem mesmo deu tempo para sua nova amiga respirar e foi logo fazendo uma nova pergunta.
-É mesmo. E você, o que é?
-Eu?
Dona pedra ficou surpresa e meio sem jeito para responder a essa nova questão.
-Sou uma Esponja (Respondeu orgulhosa). Tenho também uma grande família. Sei que pareço com uma pedra pelos furos que tenho em minha pele. Esses furos são orifícios que me ajuda a me alimentar, respirar, viver com movimentos de entrada e saída de água, portanto, é a minha boca. Não possuímos órgãos de locomoção, nem músculos ou ossos, nossas células realizam varias funções, cumprindo todas as funções necessárias para nossa sobrevivência. Temos um poder regenerativo, que em caso de ser mordida ou qualquer outro motivo perdermos uma parte de nosso corpo, ele se reconstitui novamente. Normalmente vivemos presos a uma rocha, como seu amigo anêmora.
Samantha escutava atentamente, e já havia formado em sua cabeçinha, milhões de outras perguntas. Der repente, Samantha viu passar em sua cabeça, seres transparentes e brilhantes, piscavam luzes coloridas, chamando atenção por onde passavam. Novamente ela recorreu à sabedoria de dona Esponja.
-dona Esponja! Dona Esponja! O que é aquilo brilhando?
-São os Ctenóforos. São seres que liberam suas luzes através de varias células sensoriais de suas mucosas, na verdade, são glândulas que liberam essas luzes. É uma maneira de eles atraírem seus alimentos. São carnívoros, se alimentam de zooplâncton, água-vivas e pequenos crustáceos, são como nós. Eles se parecem muito com as medusas, seres que você ainda irá conhecer.
-Dona Esponja. Sua sabedoria me deixa feliz. Será que um dia serei tão inteligente quanto à senhora?
-do jeito que é curiosa... Respondeu, rindo.
Samantha tem muito a aprender, muitos caminhos a percorrer, mas com certeza dona Esponja estará sempre por perto para responder todas as perguntas que Samantha ainda fará.
-Dona Esponja, dona Esponja...