JULIANA
Cabelinhos encaracolados,
esvoaçantes e rebeldes,
emolduravam um rostinho,
tão meigo e cativante,
de uma linda garotinha,
que quando abria sorrisos,
uma covinha misteriosa,
num suspense aparecia,
e depois se recolhia,
como se querendo brincar.
Gostava de sentir a brisa suave,
batendo leve de forma macia,
no rostinho de contornos suaves,
contrastantes nos olhinhos azuis,
que lhe davam um primor de graça,
quando os sorrisos se abriam,
alguns das espertezas aprontadas,
outras dos carinhos que buscava,
pois era uma criança toda feliz,
sempre acolhida com abraços apertados.
Não tinha segredos nas travessuras,
onde tinha parceiros já escolhidos,
e as frases que despertavam espantos,
de uma criança tão cheia de graça,
eram motivos para soltar gargalhadas,
diante dos improvisos que sabia preparar,
para orgulho dos pais tão embevecidos,
com a filhinha que sómente alegrias trazia,
para um lar extremamente feliz,
onde existia paz e amor sem limites.
18-08-2009