A CHAVE MÁGICA

PERSONAGENS

OSSO DE TAPIR – PEQUENO INDIO, FOI CRIADO NA VIDA URBANA QUE PERDEU A SUA ESSÊNCIA DE PRESERVAÇÃO.

HARPIAS – ANIMAIS SIAMESES VITIMAS DA POLUÍÇÃO, ORACULO QUE TEM COMO FINALIDADE CONCIÊNTIZAR O MENINO, PRA QUE SUA GERAÇÃO SALVE O MUNDO, ALMEJANDO ASSIM SUA LIBERDADE E A SALVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

BONECO – CONCIÊNCIA PURA DO INDIOZINHO, QUE É USADA PARA ENCONTRAR A LIBERDADE.

TANAJURA – FORMIGA ROCEIRA, ESTÉRICA, TEME POR SUA VIDA SENDO ELA A ULTIMA RAINHA VIVA DO SEU SAUVEIRO, E COM A MISSÃO DE PROCRIAR. GUARDA CONSIGO A PRESERVAÇÃO DA TERRA.

CAMALEÃO – PREGUIÇOSO E FAMINTO, GUARDA CONSIGO O CALOR DO SOL ARMAZENADO EM SEU CORPO. TEM COMO ALVO A TANAJURA.

ANDORINHA – ANDA SEMPRE COM SEU NINHO, PROTEJENDO SEUS DOIS ULTIMOS OVOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA, TEM COMO PLANO ENGORDAR A TANAJURA, PARA ALIMENTAR SEUS FILHOTES. CARREGA CONSIGO O OS CATA-VENTOS QUE É UM SINALIZADOR DO AR.

RÃ – ALVO DOS ANIMAIS SEDENTOS, GUARDIÃ DO OLHO DÁGUA, DA QUAL ESTÁ PRESA DENTRO DA BOLHA PROTEGIDA DA POLUÍÇÃO.

SINOPSE:

PEQUENO INDIO OSSO DE TAPIR EMBARCA NUMA VIAGEM ECOLÓGICA NO FUTURO E LÁ FICA PRESO EM UMA GIGANTE GAIOLA MÁGICA, VIGIADO POR DUAS HARPIAS, ELE DEPENDE DE UMA CHAVE MÁGICA PARA TER SUA LIBERDADE, E ESSA CHAVE SÓ PODERÁ SER RECUPERADA POR SEU BONECO DE MATÉRIAL RECICLADO PRESENTE DADO PELOS SEUS PAIS, DO QUAL GANHA VIDA POR UM FEITIÇO FEITO PELAS HARPIAS E DURANTE SUA PROCURA ENCONTRA VÁRIOS AMIGOS QUE OS AJUDARÃO A VENCER A DESTRUÍÇÃO DO MUNDO E DEVOLVENDO A LIBERDADE E CONCIÊNCIA DA PRESERVAÇÃO AO SEU DONO.

CENA1: A PRISÃO DO INDIO OSSO DE TAPIR

Osso de tapir – ( procurando seus pais) papai, mamãe!

Eles se foram novamente e me deixaram um presente com um bilhete.

Voz dos pais - Querido filho perdoe nossa ausência mais o planeta terra precisa de nossa ajuda, espero que nos entenda, tudo que estamos fazendo é para o futuro da humanidade, sua vida e a vida de seus filhos e netos.

Se não cuidar agora do mundo, não haverá mais vida daqui a alguns anos.

Deixamos um presente lindo pra você, que foi confeccionado com muito amor, foi confeccionado como prova de que estamos tentando mostrar a humanidade que temos que respeitar a natureza, pois dependemos dela pra viver, esperamos voltar em breve, te amamos muito filho.

Osso de tapir – (abre a caixa) que droga é essa?

Um boneco feito de lixo, que nojo!

Meus pais deviam pelo menos suprir sua ausência com um brinquedo de verdade, mais não, tentam me consolar com essa coisa feia e sem graça! (torcendo e batendo no boneco).

Que sono! (se recolhe para dormir)..

(fumaça, barulho de cidade, serra elétrica e barulho de animais cessando)

Osso de tapir – (preso numa gaiola gigante acordando) mamãe, papai!

Harpia1 – ele está sonhando, pensa que está em casa.

Harpia2 – deixa ele em paz sua louca, ele é apenas uma criança.

Harpia1 – criança que vai crescer e vai acabar com nossa raça de uma vez por todas, sem nem ter a noção que somos as ultimas de nossa espécie, melhor ficar em silêncio ele está acordando!

Osso de tapir – será um sonho, foi impressão minha ou eu as vi falar?

Deve ter sido algum eco, é loucura, aves ver falando!

Harpia1 – somos falantes sim e graças a vocês humanos irresponsável,

Acabaram com a fauna e a flora, jogaram materiais químicos e radioativo nos rios e mares, em conseqüência houve muitas mudanças genéticas, assim, como a nossa, somos criaturas criadas pela poluição.

Osso de tapir – Deixem de conversa fiada, a natureza é forte o bastante pra lutar contra transtorno que venha agredi-la!

Harpia2 – impossível, enquanto existir seres humanos como você.

Mais a natureza é uma verdadeira mãe, prefere morrer sendo engolida por poluição, lixo e desmatamento, que fazer algo contra vocês que são filhos dela também.

Só lamentamos que vocês estão fazendo mal a vocês mesmos, e não tem a consciência que matando-a morrerão também.

Osso de tapir – Dar pra parar de me amolar, e me faz o favor de me tirar daqui?

Já estou cheio de vocês e desse boneco ridículo, quero voltar pra casa.

Harpia1 – Que casa?

Você não tem mais pra onde ir, as florestas foram extintas, agora é tarde indiozinho, o mundo morreu e junto com eles seus pais, amigos e tudo que você podia usufruir dele.

Osso de tapir – Quero sair daqui assim mesmo!

Harpia2 – Vai ficar só na vontade!

Pois só há um meio pra você sair daí.

Osso de tapir – Alguém tem que pagar um resgate pra vocês me libertarem?

Harpia2 – Alguém terá que encontrar a chave mágica, só ela pode te libertar.

Osso de tapir – Quem iria em busca dessa chave suas duas bobas se o mundo está um caos?

Harpia2 – O boneco!

Ele é ideal pra ir em busca da chave, não sente fome, sede e é capaz de suportar qualquer mudança climática.

Harpia1 – Até as queimadas?

Harpia2 – Ou melhor, a quase tudo He He He

Harpia1 – Daremos vida ao boneco, e ele será responsável por essa missão!

Harpia2 – Ele terá que trazer para nós os quatro últimos seres vivos da terra e com eles as quatro partes da chave, daí você terá sua tão sonhada liberdade.

Osso de tapir – (joga o boneco no chão) Esse boneco bobo não serve pra nada!

Ele não passa de um monte de lixo.

Harpia1 – Só ele pode te salvar.

Harpia2 – Ou quer viver o pouco que resta da sua vida aí?

Osso de tapir – Se é a única saída pra minha liberdade, eu aceito.

Harpia2 – Vou pegar a semente mágica.

Harpia1 – Encoste a cabeça na parede da gaiola!

(arrancando um fio de cabelo da cabeça do menino)

Osso de tapir – Ai!

Harpia1 – (joga o fio de cabelo em direção ao boneco enquanto a harpia2 ergue a semente mágica que dará vida ao boneco)

Invoco os ancestrais índios

Harpia2 – Escute agora o que eu quero

Harpias – Tome esse fio de cabelo e der vida ao boneco!

( fumaça e barulho de tosse)

Boneco – Ai. estou todo torcido!

Osso de tapir – (esfregando os olhos) Nossa, ele está vivo!

Boneco – Eu sempre estive vivo, só não me mexia, nem falava.

Sou uma parte sua, que vai te libertar, mais preciso saber como!

Harpia2 – Muito simples, terá que encontrar os quatro últimos seres vivos que restam no mundo eles guardam cada um uma parte da chave mágica que libertará o pequeno índio da eterna prisão.

Boneco – Mais sou um simples boneco feito de material reciclado.

Harpia1 – Por isso conseguirá, foi confeccionado por pessoas consciente, tem em sua confecção o amor e a força de preservar e salvar o mundo!

Boneco – Não sei se consigo!

Osso de tapir – Você é minha única saída.

Boneco – Boneco bobo... quantas vezes ouvi isso de você?

Você me maltratou muito, me xingou, me atirou contra parede várias vezes e agora quer pousar de bom moço.

Osso de tapir – Boneco arrogante, se quiser ir vá, se não quiser não vou insistir!

Harpias – Por nós suplicamos!

Boneco – Irei por vocês duas, mais não prometo conseguir.

Desejem-me boa sorte!

Harpia2 – Leve esse conta gotas, uma gota no coração quando começar a falhar.

Você terá três dias e três noites pra conseguir trazer a chave e salvar seu dono, se não conseguir, nada mais nos resta, iremos esperar só esperar a extinção dos homens.

Harpi1 – Vá depressa, não espere mais!

Boneco - Vou fazer o possível, adeus!

Osso de tapir – Estou com fome e sede também!

Harpia1 – Essas folhas e essa água durará três dias, tempo suficiente até você sair daí!

Osso de tapir – Suas mãos de vaca, eu não vou ficar aqui passando fome e agüentando tanto blá blá blá em vão, vou sair daqui!

Harpias – (riem)

Harpia1 – Tanto esforço só vai acelerar teu sofrimento,

Quanto mais esforço faz, mais energia vital perderá e conseqüentemente seu corpo pedirá mais alimento e água e isso não temos mais a lhe oferecer esqueceu?

Harpia2 – Pra você só resta acreditar na salvação do mundo,.

Osso de tapir – A tecnologia superará tudo, é só uma questão de tempo meus pais me encontrarão a qualquer momento, serei rastreado por radares!

Harpia2 – A tecnologia não pode trazer mais de volta a vida natural que os mantém vivo!

Harpias1 – Rios e mares não estão resistindo, e a poluição está tão intensa que nem as águas das chuvas servem mais pra beber e cozinhar.

Harpia2 – Sem água, sem comida, sem ar...

Harpia1 – Os humanos só resta a morte esperar!

CENA 2 – ENCONTRO DO BONECO COM A TANAJURA

Boneco – Nossa! O mundo virou um deserto, de tudo só restou pó!

As grandes metrópoles destruíram a natureza, restaram só lixo e doenças.

Os humanos deviam ter humildade e consciência e reconhecer que os povos mais desenvolvidos tecnologicamente, nem sempre são os mais sábios, meu coração está falhando, vou colocar mais uma gota de água, com esse calor não tem água que resista.

(escuta voz da tanajura, com uma planta nas mãos).

Tanajura – Posso cantar uma canção pra você?

(olha para a planta desanimada)

Estou arruinada, sem planta pra alimentar meus fungos morrerei de fome.

Terá que agüentar algum tempo só com essa folha que restou, com o chão tão seco minha plantinha morreu desidratada.

Boneco – Não se desespere!

Tanajura - Quem é você?

Você é uma figura estranha, de que espécie você pertence?

Boneco – Não sou um animal, sou um boneco feito de material reciclado, e ganhei vida para uma missão.

Tanajura – Nossa! Parece coisa de filme!

Boneco – Tenho que encontrar os quatro últimos seres vivos que restaram na terra e conseguir partes de uma chave que libertará meu dono de uma gaiola gigante, a liberdade dele depende de mim, você não sabe da existência dessa chave?

Já que você é um ser vivo e se está vivo deve guardar parte dela.

Tanajura – Não sei que chave é essa da qual fala, acho também que a informação que lhe foi dada está errada, acho que o numero de seres vivos extintos não são tão poucos, pois até ontem vivia no meu formigueiro com milhares de formigas.

Mais posso te ajudar amiguinho, estou me sentindo muito sozinha, sinto falta do formigueiro que não existe mais. (comendo)

Boneco – Sinto muito, mais se quiser pode vir comigo, o que você está comendo?

Tanajura – Fungos, meu prato predileto, quer um?

Boneco – Não obrigado! Não sinto fome, sou um boneco esqueceu?

Tanajura – Melhor que sobra mais pra mim, (ri) agora vamos não podemos perder mais tempo!

Boneco – O que está guardando aí?

Tanajura – Um presente, ganhei da minha mãe ainda quando era um bebezinho, ela me ensinou a fofar a terra para que eu durma protegida com meus fungos.

Sem ela estaria dormindo ao Léo e talvez nem tivesse mais aqui, estaria no bico de algum pássaro faminto.

Boneco – O tempo passa, e só tenho dois dias e três noites.

O dia já está quase no fim (puxando-a pelo braço) vamos! Não podemos mais demorar aqui.

CENA 3 – HARPIAS E OSSO DE TAPIR

Harpia1 – Está escurecendo, será que ele vai conseguir?

Harpia2 – Pena não podermos sair daqui durante o dia, não agüento mais sair daqui durante a noite pra comer lixo.

Harpia1 – Infelizmente não conseguimos voar, fomos punidas pela mudança e destruição da natureza, nascemos coladas.

Osso de tapir – Nada disso teria acontecido se eles tivessem queimado os lixos!

Harpias- Ta louco indiozinho?

Harpia1 – O lixo queimado é um veneno!

Harpia2 – Liberam gazes tóxicos que envenenam o ar e espalha doenças, grandes partes de doenças são causadas por esse tipo de ação.

Harpia1 – O primeiro passo é reciclar, mais isso não é tudo, temos que parar de queimar combustível, desmatar e não poluir rios e mares.

Harpia2 – Sem matar e domesticar animais silvestres, a floresta também depende deles para se manterem vivas.

Osso de tapir – (balançando a gaiola) Parem de conversa fiada, claro que vocês devem defender os animais, vocês são um deles também.

(cantil com água cai)

Minha água!

Harpia1 – Derramou tudo, não temos mais como conseguir água.

Osso de tapir – E agora? Morrerei de sede!

Harpia2 – Veremos o que vamos fazer pra conseguir mais.

Mais tudo que acontecer de ruim será culpa unicamente sua.

Harpia1 – Menino malcriado!

Balançando a gaiola em vão.

Harpia2 – Cala o bico e vamos, estou faminta.

Harpias – E ver se fica quieto!

Osso de tapir – Terei que escapar rápido, ou quem será extinto será eu...

Harpia2 – As nuvens cinzas mesclam o céu com as pretas, nada mais meus olhos conseguem alcançar.

Harpia1 – Fumaças, doença, egoísmo e ambição, ricos e doentes esse é o fim da humanidade o caos! (fumaças e barulho de metrópole).

CENA 4 – TANAJURA E BONECO ENCONTRAM O CAMALEÃO

Boneco – A noite chegou, a lua e as estrelas mais uma vez não surge.

Tanajura – Lembro de minhas noites de realeza, quando a noite clareava a entrada do formigueiro e as estrelas e vaga lumes , faziam coreografia no ar.

Boneco – Você é uma rainha de verdade?

Tanajura – Sim, e tenho uma importante missão!

Saí de casa muito antes do tempo, uma queimada destruiu o formigueiro da minha mãe,

Minha família foi extinta e em mim pesa a responsabilidade de criar uma nova colônia.

E com ela salvar a diversidade de plantas que ainda restou, sem nós algumas espécies de plantas não cresce, florescem ou frutificam.

E o pior com o tempo do jeito que está estações fora do tempo, tenho que adaptar toda minha colônia.

Boneco – E quando pretende seguir seu destino e construir seu reino?

Tanajura – Do jeito que a poluição no planeta está, aquecimento global,desmatamento, efeito estufa, poluição sonora e no ar, desertificação, ufa!

Ta complicado, meu formigueiro iam morrer ainda bebês de fome, sou uma formiga da espécie saúva e precisamos de folhas pra nos alimentar.

Chegou o tempo que os astronautas lá do alto vão falar: aquela bolinha cinza era a terra.

Boneco – Queria muito poder te ajudar mas não sei como.

Tanajura – Deixe – me ir com você, de repente encontro uma solução e além do mais você deve ser uma boa companhia.

(cantam, adormecem )

BLEKALT

(amanhece)

Tanajura – Ai! Que calor!

Estou me sentindo numa banheira banhada por manteiga fervendo.

Boneco – Exagerada, aqui está muito confortável!

Tanajura - E quente demaiiiiissss! Ai... ai...

Boneco – De novo não, deixe-me dormir mais um pouco!

Tanajura – Um réptil.

Boneco – Onde? Onde?

Tanajura – Sob nós!

Camaleão – (espreguiçando-se) Hhhha!

Tanajura – Que bocão ! (tremendo)

Boneco – Cala a boca Dona Tanajura, ele está acordando!

Camaleão – Tanajura? Onde?

A quantos anos não janto uma dessas, você dá um banquete eu tanto.

Boneco – Não faça nada com ela, ou eu, eu...

Tanajura – Vamos fazer o seguinte, eu te dou uns fungos e você esquece de mim ok? (procurando)

Camaleão – Tarde demais, já engoli, eles rolaram até minha língua, tentando fugir de você e eu os impedi. Só não te engoli também por quê estava longe e eu estava com uma preguiçaaa... .

Tanajura – E agora? E meu formigueiro, como irei alimentá-lo, eu morrerei de fome também.

Boneco – Tome essas folhas, não sinto fome mesmo, coma e vamos seguir.

Camaleão – E eu? Pra onde vão, não me deixe sozinho?

Boneco – Estamos atrás dos 4 últimos seres vivos que restam no mundo e com ele pegar partes de uma chave que salvará meu dono e agora só tenho dois dias e duas noites.

Camaleão – Posso aquecer vocês nas noites tempestivas, consigo acumular em meu corpo o calor solar.

Tanajura – Por isso estava tão quente.

Boneco – Tenho que ir agora, se não quiser ficar aqui nos acompanhe.

Camaleão – Será um prazer amigos (abraçando a tanajura com a intenção de devorá-la) muito obrigado por tudo!

Tanajura – Ai...mantenha distância por favor, você me agarrando, encostando essa língua pegajosa, me apertando muito e também não confio em você.

Boneco – Seu camaleão!!!!

Camaleão – Desculpe amiguinho, hoje é dia de festa, não vamos deixar a tristeza nos tomar,

Tanajura – A coisa está preta, não temos com que nos animar!

Boneco – Do jeito que o mundo está, não conseguirei encontrar os 4 seres vivos, a poluição e os lixos podem ter arrastado todos.

CENA 5 – HARPIA E MENINO

Harpia1 – O final da tarde está chegando, se ele não chegar até amanhã a noite o futuro da humanidade chegará ao fim.

Harpia 2 – Espero que não tenha sido engolido por nenhum furacão ou tenha ficado preso em alguma fenda no chão causado por algum terremoto.

Harpia 1 – Vira esse bico pra lá sua agourenta!

Harpia 2 – Você é otimista demais, temos que ficar preparada pra qualquer noticias, do jeito que anda a natureza está ele pode está até preso num lamaçal de produtos tóxicos.

Harpias – Graças a eles! ( apontam para o índio).

Harpia 2 – O que houve menino!

Osso de tapir – Estou com sede, muita sede, e fome também.

Sinto-me fraco!

Harpia 1 – Tenho esse ultimo frasco de água!

Harpia 2 – Acho que dar pra você agüentar até amanhã.

Osso de tapir – Por que não me libertam e acabam com isso de uma vez por todas?

Harpia 2 – Sua liberdade depende da chave mágica que será encontrada pelo seu amigo!

Osso de tapir – Aquele boneco ridículo não é meu amigo!

Harpia 1 – Mais peça a tupã, que nada de ruim aconteça com ele, se não chegar a tempo, o planeta terra e você será extinto de uma vez por todas!

Harpia 2 – Só restará pó, e parte de nós misturados a eles!

Osso de tapir – Ta bom.

Agora me deixem quieto!

Harpia 1 – É bom você agradecer nossa companhia menino mal agradecido, aproveita amanhã talvez seja seu ultimo dia.

Harpia 2 – Ou melhor, nosso!

(Harpia 1 bica a Harpia 2)

Harpia 2 – Não me bica sua grossa!

CENA 6 - ENCONTRO COM A ANDORINHA

(andando cansados, surge uma sombra, correria geral)

Andorinha – Ai.... (rodopiando) um furacão!

Tanajura e camaleão – Um gavião!

Boneco – Quem é você?

(andorinha fica estática)

Camaleão – O que aconteceu com ela?

Tanajura – (sacolejando) Fale logo sua histérica!

Andorinha – (tornando) Hã!

Tanajura – ( tomando uma bola de fungos das mãos da andorinha) Passe isso pra cá sua sínica!

Andorinha – Isso me pertence, como pode tomar isso das minhas mãos sua mal educada?

Tanajura – Você roubou isso de mim!

Andorinha – Eu achei esses fungos e achado não é roubado, fui voando me alimentar no formigueiro, e dei viagem em vão, tinha acontecido uma tragédia o formigueiro tinha sido consumido pelo fogo!

Desci e não existiam mais formigas, só esses fungos que estava envolvida por uma folha.

Ela me ajuda a me alimentar e carregar meu ninho já que antes saia preocupada com o clima, se meus filhotes não nascerem serei a ultima da espécie.

Tanajura – Eu vi quando você partia voando, em quanto eu tentava fugir da queimada?

Se tivesse me visto talvez não tivesse a chance de estar mais aqui, você com certeza teria me engolido.

Andorinha – não se preocupe, não sou tão má assim.

E seria injusto da minha parte devorar você a ultima rainha de um sauveiro, tenho que me contentar em comer com que posso encontrar, não sei se meus filhotes agüentarão.

Tanajura – Esses fungos me pertencem, meu sauveiro morrerá sem ele.

(andorinha chora)

Tanajura – Tá bom!

Não precisa tanto drama, te empresto até seus bebês nascerem e crescerem, mesmo achando um despropósito você andar com esse ninho por aí, você se desgasta muito carregando esse peso!

Andorinha – Tenho medo de deixar meus dois ovos ao Léo, o clima está descontrolado, eles podem ser levados pelo vento, congelado pela neve ou cozidos pelos raios ultravioletas, a camada de ozônio está muito desgastada!

Camaleão – Adoro avos!

Andorinha – Cala a boca!

(para a tanajura) obrigado por tudo amiga, você é uma formiga muito legal.

Deixar a metade desses fungos com você que é por direito, quero que fique bem gordinha.

(para a platéia) pra alimentar meus bebês!

Não está na hora de um lanche?

Tanajura – Acho que vou comer uns três fungos.

Andorinha – Melhor comer mais, tem fungos a vontade!

Camaleão – Tantos ovos e uma formiga tão suculenta, e eu com tanta fome!

Isso é uma tortura, acho que vou desmaiar.

Tanajura – Deixe de drama seu paspalhão!

Boneco – (triste) Só tenho até amanhã a noite pra encontrara chave, ou só restará pra mim voltar a ser o que eu era antes, vendo aos poucos meu dono junto com o que resta do mundo morrer engolidos pela poluição!

Tanajura – (para a andorinha)Temos que nos despedir agora amiga, acho que vai ter que devolver minha pedra antes do tempo!

(menino levanta, o camaleão o acompanha e dando a mão pra ele a formiga, a andorinha puxa a outra mão da formiga travando um cabo de guerra)

Tanajura – Solte-me! O que pensa que está fazendo?

Andorinha – Pra onde pensam que estão indo, não me deixem aqui sozinha!

Boneco – Estamos atrás da chave mágica, e só temos até amanhã a noite pra encontrá-la.

Essa chave salvará meu dono, se eu não consegui ficará preso para sempre!

Andorinha – Posso ajudá-los já que não posso me separa destes fungos (tanajura olha-a com reprovação) nem da minha melhor amiga!

Preciso desta pedra pra proteger meus filhotes, ele deixa que meu ninho também fique mais leve.

Camaleão – (andando lento) Andem depressa, temos pouco tempo!

Boneco – Melhor esperar amanhecer, é muito perigoso andar a noite por aí.

Tenho que lubrificar meu coração, só tenho duas pequenas gotas d’água. (pinga)

(eles se acomodam e a andorinha e o camaleão passam a noite inteira disputando um espaço perto da formiga)

Andorinha – Que noite!

Boneco – Acorda camaleão!

Deixa de ser preguiçoso.

Amiga formiga, a senhora está com a cara péssima!

Tanajura – Não consegui pregar os olhos com esses dois bafos quentes em cima de mim!

(aponta pra andorinha e o camaleão e eles disfarçam)

Boneco – Só tenho hoje pra encontrar a chave, não temos tempo a perder!

(andorinha enfiando comida na boca da formiga)

Boneco – Vamos dona formiga, pare de comer!

Formiga – (com a boca cheia) Hum... ham... hum...

CENA 7 – MENINO E HARPIA

Osso de tapir – Hoje é o ultimo dia!

Só tenho só a noite pra sair desse lugar, queria pelo menos tomar um banho!

Harpia 1 – Agora você sabe a importância do racionamento d’água né ?

Harpia 2 – Lembra como você demorava no banho menino, brincava horas desperdiçando água no banho?

Osso de tapir – Estou fedido, e banho é saudável.

Lembro-me dos bons tempos em casa, dormia no ar condicionado, bebia água gelada e usava meu cheiroso desodorante em aerosol!

Harpias 2 – Banho é saudável sim, concordo mais sem desperdício, mais as outras coisas estão todas erradas.

Harpia 1 – Essas arbitrariedades destruíram a camada de ozônio.

Harpia 2 – Cloro, flúor e carbureto, usados em refrigeradores, condicionadores de ar e em latas de spray, causa danos irreparáveis a camada de ozônio, que nos proteger dos raios ultravioletas.

Harpia 1 – Já apresenta um buraco na Antártida, que aumenta a radiação ultravioleta na superfície da terra que ameaça o que restou de vida no planeta.

Harpia 2 – Fome, destruição, violência, guerra, Armageddon...

Harpia 1 – Tudo causado pela destruição ecológica.

Osso de tapir – Como vocês são exageradas!

Harpia 1 – E é porque não falamos da chuva ácida!

Osso de tapir – A chuva ácida é um fenômeno natural, atividade vulcânica e decomposição de plantas liberam dióxido de enxofre na atmosfera, isso aumenta a acidez das águas das chuvas.

Mais isso não causa danos a ecológicos.

Harpias – (entediadas)

Harpia 1 - Passado bom esse que você pensa que ainda existe!

Osso de tapir - E tem mais, o efeito dos ácidos são neutralizados ao entrar em contato com substâncias alcalinas presentes nas águas e no solo

Harpias 2 – Todo esse sonho acabou menino e pode piorar, com a tecnologia e industrialização e os adventos dos automóveis romperam esse equilíbrio.

Harpia 1 – As fumaças das industrias e usinas e o nitrogênio liberados em grandes quantidades pelos motores de veículos entram na atmosfera em contato com o oxigênio e vapores d’água se transformam juntos em acido sulfúricos e nítricos.

Harpia 2 – Que voltam a superfície em forma de chuvas, neve ou microscópica partículas de poeira ácida causando corrosões e destruição total da natureza.

Osso de tapir – Sério!

Harpias – Sim

Osso de tapir – Não acredito em vocês, duas aves más, me aprisionaram aqui!

Harpia 1 – Você mesmo se aprisionou.

Osso de tapir - eu não faria isso comigo mesmo.

Harpia 2 – Não adianta gritar, terá que ser paciente e esperar o boneco voltar com a missão cumprida e com a chave pra te libertar.

Osso de tapir – E se não cumprir a missão?

Harpias – Ficará preso pra sempre!

CENA 8 - ENCONTRO COM A RÃ

Camaleão – Ai que fome!

Andorinha – Ai que sede!

Tanajura – Ai que calor!

Boneco – Ouçam!

Camaleão, tanajura e andorinha – (pondo o ouvido em alerta) Hã!

Andorinha – O barulho está vindo do seu coração.

Boneco – Ele está seco, e só resta no frasco uma gota d’água , a ultima gota que é o cronometro até o anoitecer tempo que tenho pra encontrar os animais e voltar a caverna. (pinga a gota d’água em seu coração) acho que não vou conseguir, o tempo está passando e não encontrei os guardiões da chave mágica, meu dono ficará preso para sempre.

Camaleão – Escutem!

Tanajura – O que seu paspalhão!

Camaleão – Água, água...

(correm em direção ao barulho e ver o olho d’água numa bolha protegido por uma rã)

Boneco- Uma rã!

Camaleão – Vida boa a dela!

Andorinha – Que abusada que ela é.

Boneco – (batendo na bolha) Podemos conversar?

(a rã faz gestos que não escuta)

Andorinha – Tive uma idéia!

Camaleão – Lá vem ela com suas idéias brilhantes.

Andorinha – Usamos a tanajura pra que ela saia da bolha, sei que ela está faminta, e quando ela sair entramos, pegamos a água que quiser.

Camaleão – E se essa egoísta conseguir pegar e engolir a nossa tanajura?

Andorinha – Isso não vai acontecer.

Camaleão – E se acontecer?

Andorinha – Obrigo-a a vomitar.

Deixe de conversa fiada e vamos agir!

Camaleão – Depressa... (anda lentamente).

Andorinha – Amiga tanajura, não está com sede, ali tem bastante água é só entrar e beber!

Tanajura – Com aquela rã lá, nunca... não quero ser devorada por ela!

Andorinha – Iremos te proteger, não vamos deixar que isso aconteça.

(tanajura se empolga, e aproxima-se da bolha, depois corre gritando ao ver a rã abrindo a bolha e correndo atrás dela)

Tanajura – Socorro! Uma rã querendo me engolir (para repentinamente) peraí, um é ruim, dois é péssimo mais três é demais...

Já estou ficando louca , não é possível, sou uma espécie quase extinta, e vocês salivando com esse bafo de onça em cima de mim!

Camaleão e andorinha – Cadê a água da rã?

Camaleão – Estamos morrendo de sede e você fez a água toda secar sua egoísta.

Andorinha – No mínimo bebeu toda a água com essa boca grande.

Camaleão – Tomara que faça xixi na cama!

Rã – Pare de gritar sua ridícula, e preste atenção.

O olho d’água só funciona protegido da poluição e com abri a bolha que a protegia o olho d’água parou de funcionar, ele é uma pedra que estava protegida por mim e agora só funcionará num lugar puro, sorte a minha ter esse cantil cheio. (personagens olham sedentos pra ela) nem olhem essa água só dar pra mim, não quero morrer esturricada!

Camaleão – (para a andorinha) Ta vendo o que você fez?

Você e suas idéias geniais, atrair a tanajura pra conseguir distrair a rã e beber a água.

E agora rainha das idéias perfeitas, o que vamos fazer agora?

(discutem, enquanto o boneco percebe que eles são os últimos seres vivos que existem na terra)

Boneco – Nossa!

Não acredito, os quatro últimos seres vivos estão em minha frente e eu preocupado com o fim terrível do meu dono.

(tentando se comunicar) turma... turma... (grita) silêncio!

(atenção geral)

Boneco – Vocês são o que eu estava procurando.

Todos – Hã!

Boneco- Os quatro últimos seres vivos que restam na terra, portanto missão cumprida.

(estende a mão)

Rã – O que esta criatura está falando?

Camaleão – Da chave mágica, ele precisa dela pra libertar seu dono, e os guardiões dessa chave são os quatro últimos animais que restaram no planeta.

Rã – (paralisada, repentinamente começa a gargalhar) Essa chave não existe, tudo isso não passa de uma lenda!

Tanajura – Poxa, que triste!

Rã – E agora?

Boneco – Terei que voltar sozinho, me disperso de vocês agora, fim da linha, tenho que voltar até o anoitecer.

Andorinha – E nós?

Boneco – Vocês quatro juntos aprenderão a sobreviver e protegerão um ao outro.

(rã, camaleão e andorinha salivando olhando para a tanajura)

Tanajura – Não creio tanto nisso!

Andorinha – Eu cuido de você amiga, pode ir tranqüilo amigo, a protegerei até as ultimas!

Boneco – Lutem pela defesa do meio ambiente, a natureza precisa de vocês também!

Todos – Adeus!

Tanajura – Salvar o mundo, como começar?

Camaleão – Evitar a destruição da camada de ozônio, pra que os raios solares entrem puro e moderados e renove energia, pra germinar sementes e plantas ativando a clorofila das folhas, fazendo a fotossíntese e purificando o ar.

Rã – Não jogar lixos e material tóxicos nos rios e mares.

Todos seres vivos dependem de água pra sobreviver.

Envenenando rios e mares o mundo morre porque a água gera vida.

Andorinha – Queimadas de arvores e lixos, envenenam o ar liberando material tóxicos, espalhando doenças e e acabando com o oxigênio no qual necessitamos pra respirar.

Formiga – Queimadas e material tóxicos jogados na terra acabam tirando os nutrientes e deixando a terra infértil causando desertificação.

O lixo jogado no chão demoram a se decompor e causa muitos problemas, e quase tudo pode ser reciclado como papel, plástico, metal e vidro.

Andorinha – Meus ovos estão eclodindo.

Tanajura - Que lindos

Rã e camaleão – Que delicia!

Andorinha – Minha amiga, vem cá... se aproxima que eu quero acabar com seu sofrimento alimentando minha ninhadinha!

tanajura – (fugindo) Socorro, sua falsa!

Rã e camaleão – Dona andorinha!

Andorinha – (encurralando a tanajura) Dar pra esperar? (rã e camaleão batem nas suas costas e ela olha, a tanajura foge)

Rã – Com a fome que estamos e você com filhotes tão gordinhos e suculentos não dar pra resistir.

Camaleão – E o melhor amiga rã, tem um pra cada um de nós!

Rã – Atacar!

(correria)

Andorinha – Salvem meus filhotes desses loucos, socorro!

(saem de cena)

CENA 9 – O RETORNO

Harpia1 – Já escureceu.

Osso de tapir – Ele não conseguiu, estou sentindo fome, sede e sinto falta de ar.

Harpia2 – Agora só restam torcer, ainda temos dez segundos.

(Conta regressivamente e no telão imagens de destruição do meio ambiente,e chegando no numero um o boneco surge)

Boneco – Vocês mentiram pra mim, a chave mágica não existe!

Tive trabalho em vão e... e...

(volta a ser o que era antes)

Harpia1 – O tempo dele acabou!

Osso de tapir – Vocês mentiram!

Harpia2 – Ele fracassou!

(barulho)

Tanajura – Socorro!

Tem uma louca querendo fazer de mim ração de filhotes.

Osso de tapir – Uma tanajura falante!

Tanajura – Afaste-se de mim humano, vocês destruíram meu lar, poluiu a terra matando as plantas, você está muito bem nessa jaula, jamais te ajudaria sair daí!

Harpia1 – Dona tanajura, fique calma, aqui você está protegida!

Andorinha – Querem engolir meus filhotes (esbarra com a gaiola corre para o outro lado e esbarra nas harpias, olha para o publico)

acho que estou num pesadelo, eu vou desmaiar!

Osso de tapir – Dona andorinha acorde, não vamos te fazer mal algum!

Andorinha – Como tem coragem de falar isso?

Depois de ter poluído o ar e acabado com nosso precioso oxigênio.

(barulho de falas)

Andorinha – Eles estão chegando, melhor me esconder!

Camaleão – Ela deve estar aqui!

Rã - Mais onde? Por sua causa perdemos ela de vista, você é muito lento!

Harpias – Ahan... (eles gritam aterrorizados) vocês não tem vergonha não?

Querendo engolir o que resta de nossas espécies, temos que nos unir agora e tentar salvar o que restou.

Rã – (olha o boneco no chão)

Nosso amiguinho, o que aconteceu com ele?

Tanajura – O procurei tanto, ele estava desesperado atrás da chave mágica, para salvar seu dono.

Harpia – Mais ele conseguiu, trouxe vocês quatro até aqui, vocês são os últimos seres vivos do planeta.

Andorinha – Mas, é a chave mágica?

Harpia – Posicionem-se sem volta do ninho e concentrem-se.

(as luzes piscam e cores de luzes surgem libertando as harpias uma da outra)

Harpia1 – Estamos livres!

Harpia2 – Conseguimos...

Rã – Suas egoístas que coração vocês tem em?

Andorinha – Usa a inocência pra atingir seus objetivos pessoais.

Camaleão – Pobre menino.

Tanajura – Liberte-o

(tosses e falta de ar, no telão fotos de destruição)

Harpia1 – O oxigênio está acabando.

Harpia2 – E pra salvar o planeta tem que abrir mão das ultimas e valiosas coisas que vocês tem, antes de um novo dia surgir vocês tem que se unir.

Harpia1 – Dona tanajura, o boneco precisa da sua terra!

(tanajura leva terra até ele)

Harpia2 – Dona rã, a água do seu cantil!

Rã – E eu como viverei, seca? Concordo que ele era um bom boneco, mais minha água não!

(todos a olha com reprovação)

Rã – Ta bom, eu coloco!

(a rã se aproxima e derrama a água)

Harpia1 – Andorinha, o boneco precisa do ar, agora é sua vez.

(Andorinha tira o cata-ventos e o coloca no boneco)

Harpia2 – Camaleão, aqueça o boneco com seu calor, o calor do seu coração.

(camaleão aproximasse e põe seu calor no boneco, falta de ar geral)

Harpias - Não está funcionando e o dia está chegando.

(blekaut, clareando lentamente, no lugar que o boneco estava surge uma arvore, barulho e imagens da natureza, todos voltam a respirar acordando aos poucos)

Osso de tapir – Uma arvore, ele se transformou numa arvore!

Harpia1 – Ele sempre esteve vivo.

Harpia2 – O coração do boneco era uma semente que ele usou pra nos salvar, ele se sacrificou por nós, pelo futuro ecológico do mundo!

Harpia1 – Ele te salvou menino!

Osso de tapir – Depois de tanta coisa errada que fiz com a natureza, não merecia uma segunda chance.

Harpia 2 - O importante é reconhecer seu erro!

Rã – Todos merecem uma segunda chance.

Tanajura – Agora chegou a hora de retribuir ajudando a recuperar o que os homens destruíram.

Andorinha – Se fizer isso, seus filhos netos viverão bem, o planeta terra precisa de você.

Osso de tapir – Não tenho como agradecer, cuidarei de vocês e do que restam também.

(a gaiola abre)

Osso de tapir – Estou livre, e não precisei de chave alguma.

Harpia1 – A chave sempre esteve com você.

Harpia2 – No seu coração.

(cantam)

(Adormece e acorda com o boneco em seus braços)

Osso de tapir – (pega o celular) Mamãe, quero que venham me buscar, quero ajudá-los a preservar o meio ambiente e salvar o mundo!

FIM

ADIMILSON CAMPOS
Enviado por ADIMILSON CAMPOS em 30/07/2009
Código do texto: T1727399
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