O Jardim
Eles bailam sozinhos ,os olhares são tortos
Ela não é vista
Um pequeno elefante a alcança numa longa manada de impulsos
Sob a cama ela disfarça, sua enclausurada imagem
Num terremoto de pérolas nuas e sem brilho
Ela caminha em meio a luteros
E a menina estranha se aflora no ódio de algo sem lágrimas
Perdidas por falta de tempo
O horizonte distante a convida
À perfeita estatuetas de pedras
O muro enfileira palavras e a menina responde com o tempo
É chegada a um quarto sem berço onde todos se dizem espertos
A janela comtempla um cavalo
Castas palavras de enterro
Carrega a menina mucamas
Braços estirados em asno
É o rosto estúpido da sombra
Correu a protestar-se a um canto, dispersa encontrou um segredo
A seva morta sangrava grata despia-se do sol
Sonâmbula acompanhava meus gritos
Grisalha corcunda sem teto
O retrato é incerto e a mulher lá está
Dessecado um incesto
Amigos não existem
No pulo da corda, as escadas distantes disfarçam um monge
O corcunda chegou vestido de fera
Olhou-a no deslumbro de miras
Na seiva de um pedaço de terra, aceitou o trabalho da chave
Passos lentos correram na réuva , o ciúme em si era nulo
Deu-se então uma mágica
Voltar uma hora de espanto na caricia de mão soberbas
Em coma parábolas de paz,um choro de graça na massa
Devolvera a vida aos mortos
Toscos abraços, inquietas palavras
No explendor de um jardim, antes morto em passado
No aborto da alma, floria e cantava a forma completa de um mundo
Secreto de sonhos.