Infância
Quero colher à paz onde, os homens plantaram a guerra
Quero me perder das horas enquanto brinco na chuva
Quero correr feito criança de pés descalços no sossego da infância
Quero fugir das dores que as armas provocam na nossa consciência
Quero voar alto e mergulhar no firmamento
Quero um instante de silêncio em meu minuto ausente.
Quero o amor da gente plantado em semente.
Quero ver se há mais do que o azul do céu
Quero meu sorriso refletido, em seus olhos
Somos crianças
Ainda somos eternas crianças