Quando crescer, quero ser criança" (Joseph Heller).

Manteiga, a ovelhinha chorona


Foi numa tarde de inverno
Que nasceu a ovelhinha.
Que momento mais terno!
Ver a mãe que acarinha!
 
A ninhada foi de oito
Todos lindos e perfeitos
Um mais quieto ,outro afoito
Já mamavam satisfeitos.
 
E a mamãe foi batizando
Cada um dos carneirinhos
Ela foi considerando
O jeitinho dos filhinhos.
 
A ovelhinha era tão meiga
Que a mamãe não teve escolha
Batizou-lhe de Manteiga
Era mesmo uma pimpolha!
 
A Manteiga foi crescendo
E ficando bem chorona
Os irmãos se aborrecendo
Com seu jeito de sanfona.
 
Qualquer coisa era motivo
Pra ela abrir um berreiro
Era muito cansativo
Esse fato corriqueiro
 
Mas um dia a manhosa
Viu o perigo se aproximar
Engoliu o choro e corajosa
A mamãe foi avisar
 
Uma raposa perigosa
Quase ataca o rebanho
Que Manteiga poderosa!
Salvou-lhes do estranho.
 
A ovelhinha que era dengosa
Parou de chorar à toa
Não chora nem na tosa
Parabéns, Manteiga boa!


(Maria Fernandes Shu- 12 de fevereiro de 2009)


* PARA MINHA DOCE HELOÍSA!


Maria SHU
Enviado por Maria SHU em 12/02/2009
Reeditado em 27/05/2009
Código do texto: T1435291
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