A CIGARRA.
Havia uma cigarra tristonha
Que apitava suas misérias
Por falta de amigos
Quis o destino covarde
Levar sua crisálida
E renega-la a condição
De lagarta eterna
Então a pobrezinha rogou ajuda divina
E um trovão cortou os céus
Atingindo em cheio a coitadinha
Que fulminada pelo raio, suspirou sua ultima dor
Passaram-se anos e quando novamente a cigarra acordou,
Se viu como um linda borboleta azul celeste
E pensou: Será que morri ou isto é um sonho?
Então uma voz celestial lhe respondeu:
- Minha amiguinha nenhuma coisa e nem a outra, você simplesmente
voltou a seu lugar de origem e sua roupagem de nascimento.
Após ouvir a linda voz a cigarra soltou um pranto de emoção
E seu espírito voou para as imensidões do por vir!