Banho Coletivo

Para dona Carina aquele era um dia,

Como outro dia qualquer;

Dia de varrer, esfregar, lavar e cozinhar,

Quer dizer... Dia de trabalhar.

Para Carol, não havia dia qualquer,

Todo dia tinha de ser diferente,

Todo dia tinha de ter novidade...

Todo dia era dia de brincar.

Fosse tarde fria ou tarde quente,

Não podia deixar de acontecer o horário de tomar o banho.

Não... Não... Não... Pois no banho coletivo

Encontrava seus quatro grandes amiguinhos.

O Quac-quac, o Au-au, o Miau e o Bi-bi

Também tomavam banho com ela.

Ei Carol! Já é hora do banho!

Será que sua mãe se esqueceu?

Carol percebe que a mãe está atrasada

Sem demora, dá o sinal; abre a boca e chora.

Por que está chorando filhinha?

Você está com fome? (Continua o choro)

Você sujou a fralda? ( Continua o choro)

Sinto muito, você ainda não sabe falar...

Como poderia responder,

Se ainda é tão pequenininha...

Não tem sequer um aninho de vida.

Então vamos já para o banho coisinha fofinha da mamãe!

Lá, sei que você há de se acalmar.

Ouvindo a palavra banho

Carol abriu um sorriso e quase gargalhou.

Que gostoso... Carina carrega Carol nos braços. (Ah... Como ela gosta disso!)

Prepara a banheira e testa o calor da água no braço. (Ah... Já está no ponto!)

Coloca a Carol na água, mas ao Carol sentar-se na banheira,

Recomeça o choro novamente.

Por que chora coisinha fofa? (Carol bate as mãos na água)

A mamãe acostumada a dar banhos em Carol,

Lê o seu sorriso e o seu olhar

Eu te conheço bem... Você quer brincar... Não quer?

Espere um pouquinho, pois vou buscar.

(Vai e volta correndo, pois crianças pequenas não podem ficar sozinhas em banheiras)

Ao ver os amigos chegando

Carol esboça alguns sons para expressar sua alegria.

A festa começa

Carina lava Carol e Carol lava os amiguinhos.

A mamãe usa sabão para lavar Carol

Carol chora, porque caiu sabão nos olhos

“Mas Carolzinha não pode chorar” diz a mamãe,

O Quac-quac, o Au-au, o Miau e o Bibi não choraram.