SALMO 133
SALMO 133
“Como é bom, como é delicioso
habitar juntos como irmãos”
Meus filhos,
como sois tão bons!
Tão gentis, tão amorosos!
Vocês vão viajar, já nos despedimos.
Faltam poucos minutos,
o ônibus sumirá lá na esquina
e não nos veremos mais
até o retorno.
Serão poucos os dias de ausência,
mas bem próximos de uma “eternidade”!
Vejo tão lindas, suas mãozinhas
pequeninas, de crianças inocentes
balançando nas janelas
do ônibus que vai partir.
Vejo vocês se esconderem
por detrás das cortinas
as janelas.
Não querem que eu veja
as lágrimas em seus olhos
inocentes de criança!
Mas, filhos,
vou lhes contar bem baixinho
saído do fundo do coração:
- “Vocês são e sempre serão o meu maior tesouro”!
Sou feliz, sou rico, tenho vocês,
seus amores, seus jeitinhos de serem “crianças peraltas”,
estrelas no firmamento do “meu ser interior’.
Vou sentir, filhos, nessas noites que virão,
suas ausências, a falta de seus “boa noite, papai” e
de seus beijinhos gostosos, úmidos, de quem quer bem!
Espero , filhos, vosso retorno.
Vocês são parte do “meu mundo”, do que sou.
Até breve, queridos filhos, meus amores, meu eterno tesouro!
Suas mãozinhas, queridos, são belas!
Tão ricas em sentimentos, como quem se despede com a alma, balançando-as, acenando-as num ADEUS BREVE, TÃO LINDO!
E as lágrimas descem por meu rosto “como óleo precioso”!