O que nos alegra!
Nunca fui de ir a igreja, mas naquele dia não me arrependi. Senhoras e Senhores, avós e país orgulhosamente nos seus melhores trajes transbordavam no rosto, alegria e orgulho.
O padre abriu a missa com palavras de esperança. Esperança de um futuro melhor e com responsabilidade. Afinal aquele cerimonial lindo era a primeira comunhão das crianças, bem preparados por aquela comunidade. Seria o futuro de paz, branco como suas camisa.
A bondade exposta em seus sorrisos tímidos se espalharia pelo próximo século. O coro afinado e lindo afirmava que sim: a cada música cantada e acompanhada pelo tocador do órgão.
Inesquecivel a fila indiana dos meninos e meninas segurando as velas acesas: por instantes lembrava pequenas estrelas em formação, seguido da benção do Santo Padre, que os alimentava com a hóstia, símbolo da presença de Deus.
Alegria ecoava mais forte que aleluia dentro daquela linda igreja. Não me lembro, mas provavelmente alguém chorou de alegria no meio daquela centena de fiéis.
Jamais esquecerei de cada olhinho – crianças – promessa de renovação deste mundo mais triste que alegre.
Naquele dia posso afirmar – a felicidade do meu filho, bateu forte no meu coração – tão forte que lhe deu gás para encarar a realidade depois de tirar o traje de domingo para encarar a segunda feira.
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