Cada vez que eu venho aqui

Eu fico a me perguntar:

A quem este coelho negro

Está querendo assustar.

Passa o tempo e ele não salta

Na piscina inexistente,

Talvez seja porque falta

Salva-coelho, ou salva-gente.

Este coelho engraçado

Dos Jardins de “Tulheries”

É uma parte do passado,

Da França deixado aqui.

Onde ele está parado

Um gran palácio existiu,

Pelo povo derrubado.

O jardim então surgiu.

Da revolução francesa

Muitas coisas nós sabemos,

Mas o coelho, com certeza,

Uma história tá merecendo.

Toda vez que eu vou aos jardins des Tulheries, em Paris, eu me pergunto o que este coelho esquisito está fazendo aí. 
Não há nenhuma explicação sobre a existência dele.

A foto foi feita por mim.


Hull de La Fuente