TRIBUTO AO CÃOZINHO
De Jorge Paulo

Cãozinho que aperto no peito
Juntinho de mim a me ver
Eu fico admirando teu jeito
Sentindo o calor do teu ser

Bichinho dos meus devaneios
Faz tantos carinhos pra mim
Eu fico alisando os teus pelos
Vivendo alegrias sem fim

Faz uma algazarra o danado
Mordendo as sandálias minhas
Deixou-me mal acostumado
Escravo das suas gracinhas

Vem vindo de orelha empinada
Sacolejando demais seu rabinho
È uma paixão tão danada
E vivo a beijar seu focinho

Quando saio para trabalhar
Faz-se de uma pobre coitada
Latindo chegando a chorar
Espera-me toda angustiada

É uma presença querida
Que não esqueço jamais
Quantas luzes trazem a vida
O amor dos animais.