BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
BRANCA DE NEVE
(em quadras)
Há muitos anos viveu
Num reinado uma menina
Que a mãezinha perdeu
Ainda mui pequenina.
Seu pai casou novamente
Com uma bruxa malvada
Que o matou e, à inocente,
Trazia escravizada.
E um dia percebendo
Ser a jovem muito bela,
Fica logo remoendo
Como desfazer-se dela.E
A bruxa, maldade só,
Sua morte encomendou
A um caçador que, com dó,
O crime não praticou.
Poupou-lhe a vida. E, chorando,
Mato a dentro, ela correu.
Uma casinha encontrando,
Nela entrou e adormeceu.
A casa dos sete anões
Que trabalhavam na mina
E que à noite, cansadões,
Dão de cara com a menina.
Soneca, abrindo a boca,
Não consegue entender.
Atchim, que está de touca,
Espirra... E sai a correr.
Zangado fica irritado
Com sua cama ocupada.
Mas Feliz, por outro lado,
Achou a cena engraçada.
Dengoso vai se escorando
Na menina, com carinho.
Porém Dunga, ciumando,
Belisca o outro anãozinho.
Mestre, que é a quem cabe
O comando, a atenção
De todos, chama. Pois sabe:
Tem nas mãos um problemão.
Vai ficando a princesinha
Ali, mas, uma manhã,
Uma fingida velhinha
Lhe oferece uma maçã.
É a bruxa. E ao comer,
A princesa em profundo
Sono cai. Deixa de ser
Sua rival neste mundo.
Pelos anões, comovidos,
É guardada em um caixão
De vidro. E transcorridos
Anos, a ressurreição:
Um príncipe que se perdera
Em meio ao mato a caçar,
Quando o caixão percebera
Ali parara pra olhar.
E pousando o seu olhar
Naquela linda princesa,
Ele logo a quis beijar.
E qual não foi a surpresa!
Ela acordou! E, então,
O príncipe, apaixonado,
Lhe ofertou seu coração
E a levou pro seu reinado.
BRANCA DE NEVE
(em quadras)
Há muitos anos viveu
Num reinado uma menina
Que a mãezinha perdeu
Ainda mui pequenina.
Seu pai casou novamente
Com uma bruxa malvada
Que o matou e, à inocente,
Trazia escravizada.
E um dia percebendo
Ser a jovem muito bela,
Fica logo remoendo
Como desfazer-se dela.E
A bruxa, maldade só,
Sua morte encomendou
A um caçador que, com dó,
O crime não praticou.
Poupou-lhe a vida. E, chorando,
Mato a dentro, ela correu.
Uma casinha encontrando,
Nela entrou e adormeceu.
A casa dos sete anões
Que trabalhavam na mina
E que à noite, cansadões,
Dão de cara com a menina.
Soneca, abrindo a boca,
Não consegue entender.
Atchim, que está de touca,
Espirra... E sai a correr.
Zangado fica irritado
Com sua cama ocupada.
Mas Feliz, por outro lado,
Achou a cena engraçada.
Dengoso vai se escorando
Na menina, com carinho.
Porém Dunga, ciumando,
Belisca o outro anãozinho.
Mestre, que é a quem cabe
O comando, a atenção
De todos, chama. Pois sabe:
Tem nas mãos um problemão.
Vai ficando a princesinha
Ali, mas, uma manhã,
Uma fingida velhinha
Lhe oferece uma maçã.
É a bruxa. E ao comer,
A princesa em profundo
Sono cai. Deixa de ser
Sua rival neste mundo.
Pelos anões, comovidos,
É guardada em um caixão
De vidro. E transcorridos
Anos, a ressurreição:
Um príncipe que se perdera
Em meio ao mato a caçar,
Quando o caixão percebera
Ali parara pra olhar.
E pousando o seu olhar
Naquela linda princesa,
Ele logo a quis beijar.
E qual não foi a surpresa!
Ela acordou! E, então,
O príncipe, apaixonado,
Lhe ofertou seu coração
E a levou pro seu reinado.
Fim
Rosa Regis
Natal/RN
Rosa Regis
Natal/RN