A MÃO
A mão...
Que trabalha o verso,
descansa. E com o passar
dos dias, algo, mais uma vez esquece...
Quando terna...
ela é plena, e bela...
E num dia também envelhece. Nada reclama
se a mesma o diz que lhe ama...
A mão, mediante tantos
imprevistos, também afere ser
a mais digna donzela entre elas.
A mão descansa
enquanto calças a luva...
Para que assim seja
doada à mão dela para algum
dos filhos teus.