Imaginação de trenó

Imaginação de trenó

Minha imaginação caminha só.

E jura que viu estacionar um trenó,

na casa da rua que sobe e desce,

e até um velho cansado de dar dó.

Não sei se minha mente está demente.

Mas ela afirma que viu mais que duentes,

e o homem, de barba branca, e olhar amigo,

entrou por toda porta, em qualquer abrigo.

Deixou pacotes, sacolas e muitos presentes.

Carregava um saco para levar as encomendas.

Tentou. Mas não conseguiu novos clientes.

A cada ano, aumenta a lista de pessoas carentes.

Na noite de 24, meus olhos dizem que sim.

Que um trenó voava com ele pelo céu sem fim.

Puxado por renas, bichos estranhos, o Papai Noel

lamentou não poder cumprir o seu papel.