NA BOLSA DO CANGURU
Na bolsa do canguru
Não há pente, nem espelho
Não há rímel, nem batom
Na bolsa do canguru
Não há tralhas, não há troços
Não há trecos, cacarecos
Nem bugingangas, nem trens
Como em outras bolsas tem.
Na bolsa do canguru
Não há alfinete-de-fraldas
Não há galos, guarda-chuva
Não há vontades, nem nomes
como na Bolsa amarela.*
Na bolsa do canguru
só existe mesmo o lugar
do filhote canguru.
* Livro infantil de Lígia Bojunga Nunes