PARTICIPANDO DOS FESTEJOS JUNINOS
O mês de junho, por tradição, é considerado o mês dos festejos populares alusivos a Santo Antonio, São João e São Pedro em todos os cantos e recantos deste imenso país.
A comunidade onde mora o garoto Pé no Bolo, a exemplo das demais comunidades circunvizinhas, se preparou, a caráter, para festejar os três santos, cada um no seu respectivo dia, evidentemente.
Nessa época do ano a fabricação e venda de fogos de artifícios correm à solta em quase todas as comunidades nacionais, e o que é lamentável, sem o devido controle dos órgãos fiscalizadores municipais e estaduais.
As pessoas que gostam de fazer suas festas e comemorações à base de muito barulho, geralmente procuram as casas de revendas de fogos de artifícios e ali fazem suas encomendas ou compras avulsas, naturalmente.
O garoto Pé no Bolo morre de medo da queima de todo e qualquer tipo de fogos de artifícios, mesmo que seja uma simples bombinha caseira, um traque ou um busca-pé. Seus colegas e amigos mais íntimos já conhecem esse seu ponto fraco e, sempre que podem, tentam tirar algum proveito disso, mas desta vez ele superou as dificuldades.
Para a surpresa da maioria dos moradores, a sua comunidade não soltou balões e nem promoveu aquela grande queima de fogos de artifícios no dia de comemoração alusiva a São João, como o fazias todos os anos, devido à ocorrência de um fato inédito.
Comentam, a bocas miúdas, que o garoto Pé no Bolo foi o mentor intelectual de todas as articulações que motivaram as mudanças ocorridas. Por ter um grande pavor a todo tipo de fogos de artifícios, presume-se que ele tenha induzido os garotos de sua comunidade a convenceram seus respectivos pais, a fazerem parte de uma ação comunitária inusitada. Referida ação consistiria em fazer uma visita à casa de assistência social local, justamente no dia e horário em que seria realizada a queima de fogos de artifícios tradicional de sua comunidade.
O presidente da associação comunitária, muito atento aos boatos e fatos de sua comunidade, ao tomar conhecimento da existência desse movimento popular achou por bem que também deveria participar dele. E, num ato de pura generosidade e espírito humanitário, em vez de gastar toda a verba recebida do poder público com a tradicional queima de fogos de artifícios na festa de sua comunidade, também foi visitar o asilo e o orfanato locais e, em chegando lá, boa parte dessa verba para ser gasta com a alimentação e efetivos cuidados dos adultos e crianças que se encontravam abrigados ali em seus respectivos aposentos.
Diferentemente dos anos anteriores, muitas crianças e adultos estiveram visitando a casa de assistência social local e puderam brincar um pouco com aquelas pessoas que estavam ali, cada uma no seu cantinho, à espera de um simples estampido provocado pelo pulsar do coração de cada um dos seus raros visitantes; numa proporção similar, essa participação comunitária teria mexido positivamente com o lado carente e assaz esperançoso daquelas crianças que vivem no orfanato local.
O autor dessa iniciativa inédita foi descoberto dias depois e ao ser questionado acerca daquela sua feliz ideia, a qual mobilizou toda a sua comunidade, exatamente no dia da sua festa tradicional, desviando a atenção de todos para aquelas visitas de cunho social, ele assim se expressou:
- Soltar balões e fogos de artifícios, em qualquer época do ano, não faz bem para a saúde da nossa natureza e nem para nenhum de nós, portanto, quanto menos pessoas estiverem fazendo isso, com certeza, colaborarão de alguma forma pela preservação dos bosques e matas que ainda nos restam.
E numa autêntica atitude de uma criança peralta e irreverente, saiu correndo, de um lado para o outro, em meio às demais crianças de sua comunidade, gritando:
- Viva Santo Antonio, Viva São João, Viva São Pedro! Viva Nossas Comunidades, Viva Nossos Bosques e Nossas Matas, também! Tudo isso para o nosso bem...
A comunidade onde mora o garoto Pé no Bolo, a exemplo das demais comunidades circunvizinhas, se preparou, a caráter, para festejar os três santos, cada um no seu respectivo dia, evidentemente.
Nessa época do ano a fabricação e venda de fogos de artifícios correm à solta em quase todas as comunidades nacionais, e o que é lamentável, sem o devido controle dos órgãos fiscalizadores municipais e estaduais.
As pessoas que gostam de fazer suas festas e comemorações à base de muito barulho, geralmente procuram as casas de revendas de fogos de artifícios e ali fazem suas encomendas ou compras avulsas, naturalmente.
O garoto Pé no Bolo morre de medo da queima de todo e qualquer tipo de fogos de artifícios, mesmo que seja uma simples bombinha caseira, um traque ou um busca-pé. Seus colegas e amigos mais íntimos já conhecem esse seu ponto fraco e, sempre que podem, tentam tirar algum proveito disso, mas desta vez ele superou as dificuldades.
Para a surpresa da maioria dos moradores, a sua comunidade não soltou balões e nem promoveu aquela grande queima de fogos de artifícios no dia de comemoração alusiva a São João, como o fazias todos os anos, devido à ocorrência de um fato inédito.
Comentam, a bocas miúdas, que o garoto Pé no Bolo foi o mentor intelectual de todas as articulações que motivaram as mudanças ocorridas. Por ter um grande pavor a todo tipo de fogos de artifícios, presume-se que ele tenha induzido os garotos de sua comunidade a convenceram seus respectivos pais, a fazerem parte de uma ação comunitária inusitada. Referida ação consistiria em fazer uma visita à casa de assistência social local, justamente no dia e horário em que seria realizada a queima de fogos de artifícios tradicional de sua comunidade.
O presidente da associação comunitária, muito atento aos boatos e fatos de sua comunidade, ao tomar conhecimento da existência desse movimento popular achou por bem que também deveria participar dele. E, num ato de pura generosidade e espírito humanitário, em vez de gastar toda a verba recebida do poder público com a tradicional queima de fogos de artifícios na festa de sua comunidade, também foi visitar o asilo e o orfanato locais e, em chegando lá, boa parte dessa verba para ser gasta com a alimentação e efetivos cuidados dos adultos e crianças que se encontravam abrigados ali em seus respectivos aposentos.
Diferentemente dos anos anteriores, muitas crianças e adultos estiveram visitando a casa de assistência social local e puderam brincar um pouco com aquelas pessoas que estavam ali, cada uma no seu cantinho, à espera de um simples estampido provocado pelo pulsar do coração de cada um dos seus raros visitantes; numa proporção similar, essa participação comunitária teria mexido positivamente com o lado carente e assaz esperançoso daquelas crianças que vivem no orfanato local.
O autor dessa iniciativa inédita foi descoberto dias depois e ao ser questionado acerca daquela sua feliz ideia, a qual mobilizou toda a sua comunidade, exatamente no dia da sua festa tradicional, desviando a atenção de todos para aquelas visitas de cunho social, ele assim se expressou:
- Soltar balões e fogos de artifícios, em qualquer época do ano, não faz bem para a saúde da nossa natureza e nem para nenhum de nós, portanto, quanto menos pessoas estiverem fazendo isso, com certeza, colaborarão de alguma forma pela preservação dos bosques e matas que ainda nos restam.
E numa autêntica atitude de uma criança peralta e irreverente, saiu correndo, de um lado para o outro, em meio às demais crianças de sua comunidade, gritando:
- Viva Santo Antonio, Viva São João, Viva São Pedro! Viva Nossas Comunidades, Viva Nossos Bosques e Nossas Matas, também! Tudo isso para o nosso bem...