“VOZES DA ALDEIA”.
Ainda criança eu via
Na minha doce inocência,
O inicio da existência
Do passarinho e da flor;
Quando em noites de sereno
O céu ainda nublado...
Ouvia versos recitados
E poesias de amor.
Jamais serão esquecidas
Versos e lindas melodias,
Em que, contente eu sorria,
E arriscava cantar...
No céu nenhuma estrela
Escondia-se a lua cheia,
As vozes simples da aldeia
E o barulho do mar.
As caboclinhas de tranças
A moda daquela era...
Tanto feliz me fizera
Colegas das minhas irmãs;
O cheiro da fauna e da flora
E da minha mãe as carícias
De alguns colegas a cobiça
Hoje o travesseiro um divã.