A LAGARTA FILÓ
RosanAzul
Passeando no gramado
Lá vai ela
A lagarta
Bonachona e preguiçosa
Procurando seus sapatos
Que nunca lembra onde deixa
E lá vai ela
Muito esperta
Num só rebolado
Em passo lento e apertado
Num pé o sapato aperta
No outro fica folgado
No da frente um grande calo
No outro já sarado
E vai dona lagarta
Com a sua verde sombrinha
Dela nunca se aparta
Feita com folhinha de trevo
Bonitona e charmosinha
Falar dela nem me atrevo
É bondosa
Mas mau humorada de dar dó
Vive em ataque de nervos
Um pouco orgulhosa
Acusando o amigo caracol
Que coitado anda em voltas
Pra agüentar tantas lorotas
Dessa dona lagarta Filó.
- Carocol meu caracol
Te protege já do sol
Onde está o teu boné?
- Mas que boné sua maluca?
Esqueceu que tenho antenas?
Me dá logo uma carona
Nessa tua engenhoca
Que chamas de sombrinha.
E não me tira do sério
Porque senão me enrolo
Volto já pra minha casa
E te deixo sozinha.
Chega de me controlar
Sabes que nunca irei voar
Sou apenas um carocol
Que ando a te acompanhar.
- Já estou ficando nervosa
Deixa de ser chato e resmungão
Espera só eu ter as asas...
Vou voar toda prosa
E te dar um beliscão!
Há, há, há
È brincadeira
Vem cá me dá um abraço
Vamos deixar de besteira
Vamos logo visitar a rosa.
Porque ela é igual a ti
Toda manhosa!!
Joinville, 26 de maio de 2008
RosanAzul
RosanAzul
Passeando no gramado
Lá vai ela
A lagarta
Bonachona e preguiçosa
Procurando seus sapatos
Que nunca lembra onde deixa
E lá vai ela
Muito esperta
Num só rebolado
Em passo lento e apertado
Num pé o sapato aperta
No outro fica folgado
No da frente um grande calo
No outro já sarado
E vai dona lagarta
Com a sua verde sombrinha
Dela nunca se aparta
Feita com folhinha de trevo
Bonitona e charmosinha
Falar dela nem me atrevo
É bondosa
Mas mau humorada de dar dó
Vive em ataque de nervos
Um pouco orgulhosa
Acusando o amigo caracol
Que coitado anda em voltas
Pra agüentar tantas lorotas
Dessa dona lagarta Filó.
- Carocol meu caracol
Te protege já do sol
Onde está o teu boné?
- Mas que boné sua maluca?
Esqueceu que tenho antenas?
Me dá logo uma carona
Nessa tua engenhoca
Que chamas de sombrinha.
E não me tira do sério
Porque senão me enrolo
Volto já pra minha casa
E te deixo sozinha.
Chega de me controlar
Sabes que nunca irei voar
Sou apenas um carocol
Que ando a te acompanhar.
- Já estou ficando nervosa
Deixa de ser chato e resmungão
Espera só eu ter as asas...
Vou voar toda prosa
E te dar um beliscão!
Há, há, há
È brincadeira
Vem cá me dá um abraço
Vamos deixar de besteira
Vamos logo visitar a rosa.
Porque ela é igual a ti
Toda manhosa!!
Joinville, 26 de maio de 2008
RosanAzul