NAS MÃOS DO TEMPO
O tempo corre, escapa entre os dedos,
Um sopro leve que não se retém.
Sem pressa ou trégua, traça seus enredos.
E foge ao toque de quem lhe contém.
Não se controla o que não se vê,
Seu passo é livre, sem rumo ou direção.
E ao tentar prendê-lo, quem vai se perder,
- é o coração, em vão, numa doce ilusão.