NAS MÃOS DO TEMPO

 

O tempo corre, escapa entre os dedos,

Um sopro leve que não se retém.

Sem pressa ou trégua, traça seus enredos.

 

E foge ao toque de quem lhe contém.

Não se controla o que não se vê,

Seu passo é livre, sem rumo ou direção.

 

E ao tentar prendê-lo, quem vai se perder,

 

- é o coração, em vão, numa doce ilusão.

Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 04/10/2024
Código do texto: T8166154
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