No silêncio, ouço a moto acelerar
Um eco grosseiro, de entrega pertinaz
Uns com fome, outros a esperar
Eu de palavras, num tímido suspirar
E a noite, em seu véu perspicaz
Abraça o tempo, me pego a lembrar
Abro o recanto, a buscar alguma paz
Em cada leitura, um caminho a congregar