AMANHECER FULMINANTE
Escrevo durante o fulgor do poente,
desperto com os cânticos da aurora
escrevo quando o sol arde inclemente.
Desperto quando rompe a primavera,
escrevo por entre dourados girassóis
desperto quando reluz toda a esfera.
Desperto com a voz do outono farfalhante.
Escrevo durante o amanhecer fulminante.
Excelente interação
Poeta Luís Xavier
Para fazer um indriso
O que o poeta precisa?
Só que seja preciso!
Então estará tão certo
Se não houver rimas?
Porém sentido decerto.
Que belo pois este indriso
Por ser tão claro e preciso.