vestimos nossa eternidade

antes do começo e depois do fim

o silêncio pulsa infinito abraçando

a escuridão imóvel o lugar onde

espaço e tempo não existem

nascimento e morte não vigoram

e assim despidos de alma e de ego

nos tornamos a porta que atravessa

o nada e vestimos nossa eternidade

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 21/02/2024
Código do texto: T8003556
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