O que resta?
Sempre essa monotonia alojando-se em mim,
refazendo meus assombros nessa insipidez.
Persistentes clamores alimentam meus desejos.
Sempre esses dias findos aguçando meus sentidos,
alimentandos meus sonhos nessa luta desigual, insistente!
Ah, essa vida cheio dessas lutas, perdas e assombros!
Resta o silêncio da noite e esse flerte com meus medos.
Alimento-me, a cada dia, de fugazes esperanças e cicatrizes.