O EU DESEMPREGADO
Francisco de Paula Melo Aguiar
O eu desempregado.
Pedindo favor e arrego.
É mais um pobre coitado.
Antes de ser empregado.
Do povo sofrido e fiel.
Visível e invisível culpado.
O mandato popular resolve tudo.
Do dia para noite, num instante como cão de pobre "preso" pelo barbante.