Espelho

Quando meu narciso se mirou,

foi minha perdição.

Do porão, libertou meus demônios.

 

Eu os alimentava,

mas os mantinha presos, controlados.

Libertos, minhas máscaras caíram.

 

Esse sou eu, despido de mim mesmo, nu...

 

Sou eu, como sou.

 

Obs.: Imagem internet, Retrato de Dirian Gray.

 

Jessé Ojuara
Enviado por Jessé Ojuara em 13/09/2023
Reeditado em 13/09/2023
Código do texto: T7884532
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