revisitando fausto

o que dorme na claridade nem sempre

é sombra iluminada às vezes falsa modéstia

às vezes medo blindado esta ferida aberta

na alma inércia que persiste penumbra

em procrastinação perpétua torre de marfim

e a feiura adormecida sonhando ser bela

enquanto o menino se perde no labirinto

e fausto confunde o anjo com mefistófeles

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 05/08/2023
Código do texto: T7854352
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