revisitando fausto
o que dorme na claridade nem sempre
é sombra iluminada às vezes falsa modéstia
às vezes medo blindado esta ferida aberta
na alma inércia que persiste penumbra
em procrastinação perpétua torre de marfim
e a feiura adormecida sonhando ser bela
enquanto o menino se perde no labirinto
e fausto confunde o anjo com mefistófeles