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Sonhos
Com o saber construímos sonhos,
análogos ao ar que respiramos,
e os materializamos qual um castelo,
Às vezes sem avisar nem dizer adeus...
Se dissolvem no espaço tal neve ao Sol,
Mas, se deixam albergar em memória...
São suaves quão o gorjear do Uirapuru!
E efêmeros tais carinhos de beija-flor...