verde da estupidez própria e amarelo da vergonha alheia
o silêncio da água encontra
a raiva selvagem que pulsa
nos olhos e nas almas destituídas
de civilidade e consciência humana
e sob guardiões cúmplices e coniventes
a água agora turva se tinge
do verde da estupidez própria e
do amarelo da vergonha alheia