Crença de um poeta
Mesmo na solidão profunda do abandono,
Vivendo nas vielas da tristeza e da ilusão,
Persiste a esperança de um coração sem dono.
E nos caminhos sinuosos do amor,
Sofre aquele que não aceita a solidão,
Pois vive a fantasia do eterno calor.
Chorar, sofrer, viver em desilusão. Não!
O poeta ressuscita a esperança, a cada nova paixão.