OLHAR DE POETA

 

Na crista das vagas, quebra a luz solar,

Gaivotas dançam entre o céu e o mar,

O meu olhar de navegante se estende...

 

Se transcende ante tanto encanto,

Me transporta para além do espelhado manto,

Coisas que só o olhar de poeta entende.

 

O meu olhar pelágico me faz sentir.

 

Que mesmo sem sair do lugar, eu posso ir...

- - - - - - - - - - - -

foto

HLuna

NAVEGANDO 

 

Navegante, navegado,

deixo-me ir, sabor do vento,

sob o céu mais que estrelado. 

 

A mim mesmo me sustento,

não ando acompanhado,

eu busco o entendimento. 

 

Olho à frente no meu rumo. 

 

Consciente eu me aprumo.