OLHAR DE POETA
Na crista das vagas, quebra a luz solar,
Gaivotas dançam entre o céu e o mar,
O meu olhar de navegante se estende...
Se transcende ante tanto encanto,
Me transporta para além do espelhado manto,
Coisas que só o olhar de poeta entende.
O meu olhar pelágico me faz sentir.
Que mesmo sem sair do lugar, eu posso ir...
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NAVEGANDO
Navegante, navegado,
deixo-me ir, sabor do vento,
sob o céu mais que estrelado.
A mim mesmo me sustento,
não ando acompanhado,
eu busco o entendimento.
Olho à frente no meu rumo.
Consciente eu me aprumo.