DESERTOR
Armas depostas, mãos vazias,
Joelhos renunciam à corrida
Contra um sentimento.
O peito implora por calmaria,
Pois entende a cada batida
O peso do pensamento
E a emoção de um desejo que inebria,
Alaga de vida o que morria por dentro.
Armas depostas, mãos vazias,
Joelhos renunciam à corrida
Contra um sentimento.
O peito implora por calmaria,
Pois entende a cada batida
O peso do pensamento
E a emoção de um desejo que inebria,
Alaga de vida o que morria por dentro.