INDRISO ATEMPORAL

 

Ah, se os relógios parados na parede
Tivessem a graça e o poder de dar stop
Na engrenagem enferrujada do tempo!

Que doce ilusão seria imaginar-se
Que a vida é sempre um salão de festas
Onde se dança a eterna valsa dos amantes!

Mas, essa dor nas costas, esse olhar cansado

Lembram-me Cazuza: "Não, o tempo não pára!"

 

Gurupá, Pará, Brasil,  31 de dezembro de 2012.
Composto por Jayme Lorenzini García.  
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