A Arte de Ser

A chama que me chama é vívida

E clamo o clamor do desperto

Ser um eu a procura do Eu

Um eu tosco solto e desprovido

Me procuro procurando e calo

E falo e olho e ouço pensamentos

Não há - quem - crescer a esmo

Surja: morbida faminta felicidade

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 14/02/2022
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