UM INDRISO, A LUA MINGUANTE E MEU TÉDIO!

 

Vai minguando a esperança em minh'alma
De um dia ser feliz com a Bem-Amada,
Como a lua que diminui a cada dia

 

E faz meu peito palpitar sem calma.
Ah! Mas que sina mal-aventurada,
Que refúgio sem dó da poesia,

 

Que vida mais insossa e sem remédio!

 

E ao sair à rua a lua me acentua o tédio!

 

Cachoeira do Arari, Pará, Brasil,  20 de setembro de 2011.
Composto por Manoel da Silva Botelho.  
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