O LOUCO

Gritava a plenos pulmões seus versos rudos,

O maluco , até os monumentos ficaram fulos,

E com raiva, protestaram mudos

Com a exibição descabida e louca,

Ânsia que baba e sobe à boca

Do que se dizia o máximo e ficou rouco

De tanto gritar: sou gênio. Não sou louco.

Loucos, são todos que me acham doido !