PEREGRINO

Coleando navego a vereda sinuosa.

Esgueirando em becos mimetizo.

Nas feições andróginas me procuro.

Adejando fruo em nuvens passageiras.

Arfante minto aos eidos estruturantes.

Evoluindo e involuindo alapando prossigo.

A inquirição e as fugas martirizam.

Chega: de calar em mim, minha poesia!

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 14/12/2021
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