MEUS GRITOS
Entreguei meu coração ao vento
Em cada ponto cardeal um fragmento
Do que era uma paixão incandescente.
Enterrei meu sonho em solo argiloso
E passei a me nutrir de pedra e pó
Enveredando-me pelo beco mais sórdido.
Do vazio que ficou pulsa meus gritos.
Tateio silêncios com meus dedos aflitos.