NO MEU SEPULCRO (XXVIII)

NO MEU SEPULCRO

(Indriso XXVIII)

(Carlos Celso Uchôa Cavalcante=29/nov./2021)

Não quero em meu sepulcro algumas flores

que venham recordar alguns amores

que tive! Eu aqui quero estar só.

Não quero em meu sepulcro, alegorias;

ornem com versos, cantem poesias;

que a minha lápide seja simplicidade.

No meu sepulcro, onde voltei ao pó

Quero que chamem-me apenas de saudade.