NOTURNO

Na noite fechada,
Sem luar, sem odores,
Abre-se uma clareira sutil.

Um vago espaço verde
Onde talvez se achegue
Uma alma impaciente.

Surge um silêncio luminoso,
Discreto sussurro do vento!



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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 26/08/2020
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