Pequenina

A menina que se aninha em seus sonhos

Pequenina, quase nada em seus desejos

Se acoberta em lençóis de esperança.

Simples coisas, quase sonhos de criança

Enumeram os seus pueris ensejos

Afastando aqueles dias mais tristonhos.

Nela mora uma ínfima fagulha

Que incendeia de sua alma a hulha.