O Vitral dos Nossos Olhos
Em cada uma das cores morava um pecado a ser entendido
Mas o perverso por trás da visão não entendia a prisão do conceito
A liberdade de viver, elegera ele superior, à necessidade de julgar
O mundo quebrado e nós aqui, a juntar os pedaços no mármore
Mãos limpas e mentes sujas se apontando e se desapontando em turnos
Nossa concha de retalhos sólida e enigmática que perdura por pouco
Houve o tempo em que nossa catedral tinha belos vitrais livres
Mas hoje, os muros que levantamos só refletem nossa própria escuridão