A SÓS

Nada pode ser no mundo todo turvo

Amor Maior, dessa cura que aguardamos

O sopro do cântico imantado, que arrebenta

Rangidas pessegueiras em tempestades

Não há alegria nem tristeza; há uma palavra

Tecida das cores decretadas às nossas janelas

Desafiado tempo do sempre querer mais e mais

A sós, estaremos, ainda que sob penas de lençóis...

Expresso minha profunda solidariedade

Aqueles que perderam um amigo

Ou um ente querido

E meus parabéns aos

Que trabalham na linha de frente

Para o nosso bem e para

Que fiquemos em casa.

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 14/04/2020
Reeditado em 14/04/2020
Código do texto: T6916965
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