Dama Onírica
Indelével e dorida alva hora.
Inumado em um atro ensejo,
Embalde, sôfrego o seu beijo!
Álgidas dolência meu ser rememora...
No fulvo do seu olhar,
Onde meu tétrico ser a flanar...
No anelo do seu amor, em algente lamento.
Meu íntimo a errar pelo Dédalo do silamento.