Dama Onírica

Indelével e dorida alva hora.

Inumado em um atro ensejo,

Embalde, sôfrego o seu beijo!

Álgidas dolência meu ser rememora...

No fulvo do seu olhar,

Onde meu tétrico ser a flanar...

No anelo do seu amor, em algente lamento.

Meu íntimo a errar pelo Dédalo do silamento.

Marvyn Castilho
Enviado por Marvyn Castilho em 14/03/2020
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