DESAGUAR
Se o que falo não encarece teu ser
Sê mais vulnerável ao meu bem querer
O que me transborda é o que permito entrar
Não me importa o desprezo
Nem mesmo o desdém
O que não posso e nem quero é me calar
Por isso deságuo à tentar dessedentar
E volto a me encher para também não secar