Clasina Maria Hoornik
Engelhados versos deitados no andrajo carnal.
Vergastada da existência, inumada outrora,
Langue cenho, no eflúvio de uma lágrima atra.
Debalde esperança, em um ulterior feral.
Ode tétrica a esmo no ínfimo,
Inefável carpir a intumescer no íntimo.
Álgida lufada do lúrido amor...
Silente no esmaecer de um olor.
Em XXVIII de junho de MMXIX. E. V.
Dies Veneris.
Marvyn Castilho.